quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Corpos

Mas que bela parede de carne e ossos construiu. Quebrando costelas com o salto, arrancando corações com as unhas. O sangue escorre entre os dedos dos pés. E a muralha de carcaça apenas cresce. Meu amigo, quando isso tudo desmoronar, eu não quero nem ver o estrago. Vai ser cabeça rolando pra tudo quanto é lado. Incluindo as nossas.

0 comentários:

Postar um comentário